sábado, 22 de dezembro de 2012

RESENHAS, CRÍTICAS E REVIEWS

MARVEL NOW


 Capitão América v7 Nº 1

Com roteiro de Rick Remender, arte de John Romita Jr, e arte final de Klaus Janson.

A História começa com um flashback da infância do jovem Steve Roger em 1926, mostrando pela primeira vez uma história seu pai, Joseph Rogers. Ao contrario de Jonathan Kent (pai adotivo de você sabe quem..) ele não parece ser um homem razoável...
 Joseph é um homem sem fé, amargurado com o desemprego, que tenta descarregar em sua esposa a ira de sua frustação. Mesmo sendo agredida, a sra. Sara Rogers, o enfrenta dizendo as verdades que ele precisa ouvir. Com vergonha da atitude e percebendoa coragem da esposa e enfrentá-lo Joseph sai de casa. O pequeno Steve, muito assustado, pergunta a sua mãe porque ela o enfrentou e então ela o consola e aconselha a nunca abaixar a cabeça quando enfrentar alguém que está errado...
 Depois a cena muda pra o tempo presente, em uma seqüência que o Capitão América, pendurado do lado de fora de um avião em queda, tenta impedir um grupo terrorista chamado “Gree Skull” de lançar uma eco-bomba no cento de Manhattan. Steve quase morre na investida, o que mostra que ele está pronto pra ir até os finalmentes em qualquer situração.
 Resolvida a questão Steve se encontra com a agente Sharon Carter que já o esperava impacientemente. Sheron dá a ele seu presente de aniversario de 90 anos, com direito a indiretas e alfinetadas sobre sua idade. Ela diz que Steve é mais velho que muitas das coisas mais antigas de NY. Mas tudo tem um intui secreto: Sheron relembra que ela  pediu Steve em casamente, mas ele ficou constrangido pois em sua época eram os homens que faziam o pedido e não as garotas. Sem dar aida uma resposta, Steve vai com Sheron para uma Base da Shield, mas são separados por falta de espaço no vagão de viagem.
 Todavia, o vagão era uma armadilha feita pelo Dr. Armin Zola, antigo parceiro do Caveira Vermelha, e Steve é preso,dopado e seqüestrado. Quando ele acorda, se vê preso a uma maquina que extrai seu sangue para uma cilimdro onde se encontrava o que parecia ser um bebê.
 Nessa hora ele entra em ação. Ele se liberta, destrói o cilindro, e derruba Zola e seus comparças bizarros (formas de vida grotescas criadas por Zola, que um cientisa doido, né?). Steve sai fazendo suas peripécias de Capitão America para fugir do laborátório quando ele finalmente rouba uma nave, que é atingida e acaba caindo no que parece ser o deserto. Porém, nada é tão simples como parece e Steve percebe a diferente paisagem natural e deduz que não está no planeta Terra...e agora???

Critica: Por incrível que pareça, Romita Jr se supera desenhando as cenas de ação e fazendo uma arte seqüencial de diálogos e movimento bem competente, diferente de alguns de seus últimos trabalhos em Homem-Aranha e X-Men. Rick Remender se redime pelo fraco roteiro de Uncanny Avenger e bomba a história com ótimos diálogos, colocando o Capitão em situações inusitadas e demostrando o quão ainda Steve Rogers se sente deslocado fora de época. Remender mostra que para ele é bem mais fácil ser o Capitão América do que Steve Rogers. Temos uma Sharon Carter moderna, a qual Steve não está acostumado e que o deixa constrangido. Impagável o momento em que ela diz "indignadamente" que se esperasse Steve fazer o pedido de casamento, ela teria noventa anos como ele (ôh muié bruta ..hi, hi, hi...). Este review não faz jus a qualidade dos diálogos que a revista apresenta.
Ao retirar o Capitão de seu ambiente natural e joga-lo fora da Terra, Remeder “sugere” que as próximas histórias terão um teor bem “John Carter of Mars”, o que é interessantente inovador, mas é cedo pra dizer se é uma boa ou má idéia. História com temas modernos: ecologia, violência contra a mulher feminismo... com flashbacks estilo “Highlander” e uma dose de ficção cientifica. Ao contrario do que se esperava, o Capitão America começou bem o seu "Marvel Now".

Nota: 09/10

Nenhum comentário:

Postar um comentário